domingo, 10 de outubro de 2010

Grupo Hezbollah e suas interferências no panorama do Oriente Médio


Ainda com relação à investigação do assassinato do ex-primeiro-ministro Rafic Hariri, Ban Ki-moon, secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), requisitou, no dia 06/10/2010, ao Líbano e à Síria que não interviessem no processo de investigação realizado pelo Tribunal Especial para o Líbano. O motivo de tal pedido tem como foco central o grupo Hezbollah e sua aliada Síria, visto que ambos possuem interesse em dificultar a investigação.
O ministro de Relações Exteriores da Síria, Walid al-Moallem, relatou que possui interesse, juntamente com a Arábia Saudita, em estabilizar a situação do Líbano, que desde o assasinato de Rafic Hariri se encontra em estado de instabilidade. Entretanto, a Síria apóia abertamente o grupo Hezbollah, enquanto a Arábia Saudita é considerada uma importante aliada do Líbano.
Desde 2008 o secretário-geral do grupo Hezbollah, Hassan Nasrallah, não realizava uma aparição em público devido ao ataque israelense à sua residência no ano de 2006, na qual a mesma ficou destruída. Entretanto, o medo de um possível ataque foi esquecido durante um breve tempo, no dia 09/10/2010, quando Hassan Nasrallah apareceu plantando a árvore “um milhão” em frente à sua antiga casa, em Beirute, na companhia do ministro de Agricultura libanês, Hussein al-Hajj Hassan, também membro do grupo Hezbollah. O motivo da aparição foi a divulgação da campanha "Jihad para a Construção", que tem como objetivo plantar um milhão de árvores no decorrer de um ano.
"Quisemos plantar esta árvore neste lugar preciso, em frente à minha casa, destruída durante a guerra de 2006 (entre Israel e o Hezbollah), para motivar os cidadãos libaneses a plantarem uma árvore diante da sua e cuidarem dela", disse Nasrallah.
Fontes:

Sarah Vasconcelos

O Sagrado Corão

O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, enviou uma carta ao papa Bento XVI nesta semana. O líder iraniano agradeceu ao pontífice pela defesa do Alcorão durante a polêmica gerada por um reverendo dos EUA que queria queimar exemplares do livro sagrado dos mulçumanos.
 Ahmadinejad ainda pediu cooperação entre as religiões, o que, segundo ele, pode combater a degradação da sociedade, principalmente da juventude e da família, o laicismo, movimentos islamofóbicos e a influência dos materialistas. O documento foi entregue ao papa pelo vice-presidente do Irã, Mohamad Reza Mirtajodini.   

Ana Carolina Bomfim