sábado, 2 de outubro de 2010

Invasão à sede do PKK

     Esta semana, a polícia turca invadiu escritórios de um partido pró-curdo, no sudeste da Turquia, e deteve 25 suspeitos de manterem vínculos com insurgentes do Partido dos Trabalhadores (PKK), recrutar membros para a organização e realizar manifestações ilegais.
     Entre os detidos, estava o líder local do partido e a invasão ocorreu após a declaração oficial do
Partido, que iria estender trégua com a Turquia por mais um mês - atendendo às ordens de seu líder Abdullah Ocalan, que se encontra em reclusão, cumprindo pena de prisão perpétua. Ocalan, manifestou ainda que esta trégua deveria perdurar até as eleições gerais do país, que ocorrerão no próximo ano.
     Um dos atuais líderes do PKK, porém, falou da dificuldade de executar esta ordem devido aos recentes bombadeios e esforços militares da Turquia para destruir as bases do PKK no Curdistão iraquiano. 
     O PKK, Partido dos Trabalhadores do Curdistão, foi fundado em de 1978 e reivindica uma região autônoma no sudeste do país - onde vivem cerca de 12 milhões de curdos. O centro das decisões políticas turco rejeita negociações com este partido, considerado organizaçao terrorista por alguns países da comunidade internacional como Irã, Estados Unidos e membros da União Européia, além da própria Turquia.

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Loyanne Lima

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Desinteresse nuclear

Nesta semana, Mahmoud Ahmadinejad protestou o desinteresse dos países do P5 quanto às negociações para encerrar o impasse sobre o programa nuclear iraniano. Segundo o governo do Irã, seu país foi ignorado por Estados Unidos, França, China, Rússia e Alemanha, que não possuem vontade política para resolver o caso.

O ministro das Relações Exteriores do Irã, Manouchehr Mottaki, defende que as negociações devem ser feitas com base no acordo realizado entre Irã, Brasil e Turquia em maio deste ano. Pelo acordo, os iranianos se comprometeram a enviar urânio levemente enriquecido a 3,5% para a Turquia. Em troca, os turcos enviarão urânio enriquecido a 20% ao Irã, no prazo de um ano.

Com isso, a expectativa do Brasil e da Turquia é que a comunidade internacional diminua as desconfianças em torno do programa nuclear iraniano. Na última terça-feira, o Ministro Celso Amorim disse estar muito preocupado com a situação no Oriente Médio. Ademais, defendendo a posição do governo de Ahmadinejad, o Ministro afirmou que o modo atual de tomada de decisões no Conselho de Segurança da ONU, com a participação de apenas cinco países, "não é bom para o mundo".


Ana Carolina Bomfim

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Parlamentares no Iraque


Já se passaram 7 meses das eleições no Iraque e a situação política continua indefinida. Mesmo em meio ao caos, vivendo entre ondas de violência e revoltas por causa da falta de eletricidade, água potável e outros serviços básicos a população iraquiana saiu de suas casas para votar no dia 7 de março deste ano.

Desde então os membros do Parlamento, que se encontraram apenas uma vez desde as eleições, possuem férias de mais de 200 dias, com salário integral e outros benefícios. A remuneração deles é de cerca de US$11.050 por mês cada um. Enquanto isso, estima-se que um em cada quatro iraquianos vive abaixo da linha da pobreza.

A energia e o otimismo com os quais esses pretensos reformadores chegaram à Bagdá após a eleição quase desapareceu, pois muitos não se sentem representantes do povo. Ainda assim alguns parlamentares afirmam que ficariam felizes em renunciar à nova liberdade caso fossem autorizados a trabalhar, com isso, as conversações entre os partidos tem tido pouco progresso.


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Priscyla Barcelos.

domingo, 26 de setembro de 2010

Motins, conflitos e ajuda norte americana.

Na prisão de Kobbe, ao norte do Líbano, ocorreu na última segunda feira, dia 20/09/2010, um motim que terminou sem mortos, entretanto seis guardas prisionais foram feitos reféns durante as negociações. As principais reclamações dos presos eram sobre melhores condições de detenção e uma possível redução das penas. No final, quinze presos foram transferidos para a prisão de Rumieh.

Passado mais de um mês após o conflito entre o exército israelense e o exército libanês na fronteira aconteceu um novo incidente. No dia 20/09/2010, os soldados israelenses atiraram para o ar enquanto os soldados libaneses estavam realizando manobras na região fronteiriça, disse um porta-voz militar. Contudo, os soldados libaneses não responderam aos tiros e a Finul (Força das Nações Unidas no Líbano) interferiu para apaziguar a situação.

No dia 22/09/2010, a secretária adjunta de Defesa dos Estados Unidos, Michele Flournoy, afirmou durante uma reunião com o primeiro-ministro libanês, Saad Hariri, que os Estados Unidos estão dispostos a ajudar o Governo de Líbano na luta de recuperação da sua “soberania, independência política e integridade territorial”. De acordo com Michele Flournoy, esse comprometimento demonstra o interesse e os esforços dos Estados Unidos na luta para o fortalecimento das instituições estatais.  
Fontes:


Sarah Vasconcelos

De volta aos negóciios

As relações diplomáticas na região do oriente médio estão em constante mudança e sofrem abalos em questões de segundos, acima disso, essas relações são fundamentais para as próximas ações de cada país e como a imagem de cada um será projetada no cenário internacional. A Síria tem sido alvo constante não apenas dos  atores internacionais próximos, como irã e Iraque, mas também dos mais distantes como EUA e UE, tendo em vista que é encarado como o aliado de influência para ambos os lados ocidental e oriental.

Tendo isso em vista, após um drástico rompimento de relações diplomáticas entre Síria e Iraque em que Damasco foi acusada por Bagdá de abrigar insurgentes que estariam por trás de ataques em Bagdá feitos por caminhões, as relações entre os dois países foram reatadas nessa sexta-feira (24/09/2010). Hoshyar Zebari, ministro das relações exteriores iraquiano, comentou que se encontrou com o ministro das relações exteriores sírio para formalizar as relações reatadas e informar a volta do embaixador do Iraque à Damasco, disse também que a reaproximação de Bagdá foi muito bem vinda na Síria.

Carolina Moro

Para saber mais:

http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,iraque-e-siria-normalizam-laços-diplomaticos-apos-1-ano,614773,0.htm
http://estadao.com.br/noticias/internacional,siria-e-iraque-restabelecem-relaçoes-diplomaticas,614737,0.htm

Iraque paga indenização a americanos

O governo iraquiano decidiu compensar em centenas de milhões de dólares os cidadãos americanos que foram vítimas do ex-ditador Saddam Hussein. O que causou revolta entre a população do Iraque, argumentando que a invasão dos Estados Unidos trouxe muitos danos ao país sem que o governo americano indenizasse a população.

Ao todo, o governo do Iraque pagará um pacote no valor de US$ 400 milhões para cidadãos americanos que alegam terem sido pegos de surpresa em meio à invasão do Kuwait, e usados como escudos humanos durante a Guerra do Golfo, em 1991, pelas forças armadas do ex-presidente Saddam Hussein. Desde então, eles entraram com uma ação contra o governo iraquiano por compensação financeira.

No entanto, o pagamento aos americanos vem sendo alvo de uma polêmica no Iraque, com os jornais do país criticando o governo e os EUA por tirar dinheiro de um país que sofre com a pobreza, resultado de anos de sanções e da invasão americana, em 2003.

De acordo com um comunicado do Itamaraty, o acordo foi assinado e era necessário para ajudar o Iraque a conseguir que antigas sanções contra o antigo regime sejam retiradas pela ONU.


Veja mais aqui.


 

Priscyla Barcelos.

Parceria turca

      Na última quinta-feira o Embaixador da Turquia na Angola, Hamit Oscar Olcay, manifestou o interesse de seu país em ampliar a sua atuação e a parceira no comércio bilateral. Olcay disse que o bom momento político nas relações entre os dois países deveria além de se consolidar, ampliar, ainda mais, os benefícios para ambos, através de uma cooperação no setor econômico.

O Presidente da Assembléia Nacional da Angola
recebe o Embaixador Turco
       A Turquia é um dos países do Oriente Médio que possui um diálogo mais íntimo com o Ocidente, tanto pelos valores democráticos que implementou quanto pelas oportunidades que enxerga no comércio internacional. E ela vê no país do continente africano grandes oportunidades de negócios no setor da indústria alimentar e de minérios, principalmente.
      Há dois anos, a Turquia ocupava o posto de 15ª economia do mundo. Os setores da variada indústria desempenham importante papel, porém, para a produção de empregos, ainda prevalece as atividades provenientes do setor agrícola. Para conhecer mais sobre a economia turca visite aqui o site Brasil-Turquia.

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Loyanne Lima.