quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Susto aéreo

Esta quarta-feira, 17, foi o primeiro dia de exercícios militares no Irã. O país simulou um ataque aéreo sobre pontos estratégicos de seu território, incluindo 7 mil quilômetros de fronteiras. Contudo, a artilharia iraniana foi posta em alerta de verdade. Seis aviões não-identificados foram detectados por radares violando o espaço aéreo do país. Segundo as Forças Armadas do Irã, caças realizaram operações de intercepção e as advertências necessárias foram feitas.

Durante os exercícios, o Irã testou suas capacidades defensivas de curto, médio e longo alcançe, assim como alterações em sua defesa aérea. De acordo com o general Mohamed Hassan Mansurian, o míssel antiaéreo S-200 foi testado com êxito. Esse míssel tem a mesma capacidade do russo S-300 e é um sistema de longo alcançe. O general acrescentou que as ameaças situadas a longo alcance representam 20% das ameaças contra o Irã e que por isso o país deve elaborar soluções para enfrentá-las.

Ainda esta semana, o presidente Mahmoud Ahmadinejad declarou que tem interesse em se reunir com as potências ocidentais para dialogar sobre seu programa nuclear. Porém, o líder iraniano ressaltou que as negociações devem ser sobre bases justas. Segundo ele, esses países sempre buscam buscar vantagens e prejudicar o Irã. Ahmadinejad afirmou que as potências devem parar de ameaçar seu país, se quiserem obter resultados positivos no encontro. "Nenhum embargo pode mudar o povo iraniano", concluiu o presidente (leia sobre as declarações aqui!).


Ana Carolina Bomfim

domingo, 14 de novembro de 2010

Dificuldades na investigação do assassinato de Rafiq Hariri

No dia 11 de novembro de 2010, o líder do grupo Hezbollah, Hassan Nasrallah, afirmou que rejeitará qualquer acusação de membros do grupo Hezbollah com relação ao assassinato do ex-primeiro-ministro do Líbano, Rafiq Hariri. Tal declaração pode ser entendida como uma resposta insatisfatória do grupo devido ao fato das investigações do assassinato serem realizadas pelo Tribunal Especial para o Líbano. "Aqueles que imaginam que nós permitiremos a prisão ou detenção de qualquer um dos nossos combatentes estão errados", disse Hassan Nasrallah.   
Devido à declaração feita por Hassan Nasrallah, a Secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton, advertiu, no dia 12 de novembro de 2010, o grupo Hezbollah com relação à investigação do assassinato do ex-primeiro-ministro do Líbano, Rafiq Hariri. De acordo com Hilary Clinton, o grupo Hezbollah não tem o direito de intrometer e dificultar a investigação feita pelo Tribunal Especial para o Líbano da Organização das Nações Unidas.  

Fontes:

Sarah Vasconcelos