sábado, 6 de novembro de 2010

Iraque registra novos atentados e ataques

A Polícia iraquiana divulgou que ao menos quatro pessoas morreram na última quinta-feira e outras nove ficaram feridas após a explosão de uma bomba na cidade iraquiana de Tikrit, durante uma patrulha de rotina da Polícia. Três policiais morreram e diversos soldados do Exército iraquiano estão entre os feridos.

A explosão de três carros-bomba, este sábado, em um ataque contra as residências de três encarregados da União Patriótica do Curdistão (UPK) deixaram 34 feridos no norte do Iraque. A UPK é o movimento do presidente iraquiano, o curdo Jalal Talabani.

Na última terça-feira, uma onda de atentados em Bagdá matou 64 pessoas em bairros de maioria xiita.  Neste sábado, dois morteiros foram lançados contra o bairro de Abu Nawass e a Zona Verde, setor ultrafortificado do centro da capital. O primeiro projétil deixou dois feridos.

Em outro episódio, um sargento da polícia ficou ferido, também em Bagdá, na explosão de uma bomba magnética colada em seu veículo. E em Tarmiya, 45 km ao norte da capital, três policiais ficaram feridos na explosão de uma bomba na passagem do comboio em que viajavam.


                                                                               (alcance de uma bomba)


Priscyla Barcelos.

Alimentando polêmicas internacionais

   No início desta semana, um terrorista detonou explosivos na Praça Taksim, Istambul, deixando trinta e dois feridos e expondo a fragilidade de um área que é permanentemente policiada. Enquanto as autoridades turcas suspeitam que os rebeldes turcos e militantes radicais de esquerda sejam os responsáveis pelo atentando, o primeiro ministro-turco, Erdogan, levantou as suspeitas contra grupos estrangeiros em suas declarações. "Alguns países não temem apoiar o terrorismo aberta ou indiretamente", disse o ministro, sem especificar às quais países estava se referindo. 
   O ministro  não quis falar abertamente, o jeito então é especular. Meu palpite vai para Israel, por causa de alguns motivos, que ficaram mais evidentes depois de um acontecimento recente, envolvendo um navio, um helicóptero e alguns ativistas, próximos ao litoral israelense,  e o seu?
   Também nos últimos dias foi reinstaurada a proibição de acesso ao YouTube na Turquia, que havia sido liberado a pouco tempo. O acesso esta bloqueado desde maio de 2008, quando usuários teriam colocado vídeos ofensivos ao fundador da República Turca, Mustafa Kemal Ataruk. Um tribunal já tentou revogar a decisão, para evitar mais críticas às leis restritivas sobre internet na Turquia, mas outro tribunal estabeleceu a proibição, e justificou a decisão afirmando que, desta vez, não se tratava de vídeos ofensivos ao país mas de uma invasão à privacidade do ex-líder da oposição.

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Loyanne Lima.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

A Companheira Dilma

Esta semana, o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, comemorou a vitória de Dilma Rousseff nas eleições para presidente do Brasil. O iraniano declarou sua satisfação com o governo Lula e diz estar esperançoso de que o governo Dilma siga os mesmos passos diplomáticos de seu antecessor.
O presidente Ahmadinejad ainda afirmou que as boas relações entre Irã e Brasil continuarão e se tornarão mais consolidadas.  Isso porque o Brasil, sob a liderança de Dilma, irá fortalecer o bloco antiamericano.
Nos últimos anos, o governo Lula fez questão de se opor às sanções impostas contra o Irã e tentou intermediar um acordo para solucionar a questão nuclear em Teerã. Ademais, o governo brasileiro tem ampliado sua estratégia de impedir que países sejam isolados da comunidade internacional por conta de acusações de violações de direitos humanos.
Apesar das acusações de manter um sistema perverso de violações aos direitos das mulheres e de ainda manter leis como a do apedrejamento de adúlteras, Ahmadinejad fez questão de elogiar o fato de o Brasil ter escolhido sua primeira mulher presidente. Na última quarta-feira, Dilma Rousseff opinou sobre o caso Sakineh e declarou ser radiclamente contra o apedrejamento da iraniana. “Acho uma coisa muito bárbara”, disse.

Ana Carolina Bomfim

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

A influência da religião nos últimos acontecimentos no Iraque

Na última terça-feira, a Suprema Corte do Iraque condenou à morte Tareq Aziz. Que era o representante no exterior do regime do ditador Saddam Hussein, por ter perseguido partidos islâmicos. Aziz entregou-se às autoridades um mês depois de os norte-americanos terem invadido o Iraque. No ano passado, Aziz foi condenado a 15 anos de prisão por sua participação na matança de dezenas de comerciantes em 1992 e, depois, a mais 7 anos por seu papel na remoção à força de curdos do norte do Iraque, durante o regime de Saddam
Declarada a sentença de morte, o Vaticano manifestou-se pedindo às autoridades iraquianas que não realizem tal pena contra Aziz, que é cristão. Isto, segundo um porta-voz do Vaticano, ajudaria na reconciliação, paz e justiça.
De outra forma a religião tem influenciado ações no Iraque. Ontem a noite, um grupo ligado à Al-Qaeda invadiu a catedral siríaca católica de Bagdá e acabou  matando 52 pessoas e ferindo 67. Foi um dos mais violentos atos cometidos contra os cristãos do Iraque. Os terroristas eram militantes do grupo Estado Islâmico do Iraque, que possui relações com a Al-Qaeda, e teriam como objetivo protestar contra a prisão de integrantes da organização, tanto no Iraque, como no Egito.


Priscyla Barcelos.

Tumultos sobre a investigação do assassinato de Rafiq Hariri.

No dia 27 de outubro de 2010, um grupo de mulheres invadiram uma clínica privada em Beirute e atacaram, de maneira violenta, uma equipe de investigadores da Organização das Nações Unidas que estavam coletando provas relacionadas a investigação do assassinato do ex-primeiro-ministro Rafiq Hariri. Tal acontecimento demonstra o clima de tensão presente no Líbano devido às investigações e uma possível acusação de membros do grupo Hezbollah no assassinato.  
No dia 28/10/2010 o líder do grupo Hezbollah, Sayyed Hassan Nasrallah, requisitou aos libaneses que não cooperassem e, também, boicotassem a investigação internacional do assassinato do ex-primeiro-ministro Rafiq Hariri que está sendo realizada pelo Tribunal da Organização das Nações Unidas , pois os dados e informações obtidos estavam sendo enviados a Israel.
Fontes:

Sarah Vasconcelos