A frase do título diz respeito ao incidente que ocorreu no dia 31 de Maio, quando um navio, que declarava levar ajuda humanitária, foi interceptado por militares israelenses enquanto se aproximava do território Palestino de Gaza. O ataque causou a morte de 9 ativistas, repercutiu na mídia internacional e ocasionou a criação de uma Comissão Especial na Organização das Nações Unidas para investigar o caso.
A Turquia exigiu que Israel assumisse a responsabilidade pelas perdas e se retratasse diante à insatisfação da comunidade internacional. E a polêmica aumentou ainda esta semana, quando o Chefe das Forças Armadas de Israel, Gabi Ashkenazi, declarou que os soldados que invadiram o navio deveriam ter utilizado "armas mais precisas", evitando reações e resistência dos ativistas. Ele afirmou que as primeiras agressões partiram dos passageiros da embarcação e, portanto, o uso mais intenso de força teria logo dispersado a tripulação.
A República da Turquia é um país estrategicamente localizado - às margens do Mar Negro e do Mar Mediterraneo, no qual predominam a religião Islâmica e o desejo de integrar a União Européia.
Interpretações a parte, tem se tornado claro que a discussão tem tomado dimensões para além do navio. A economia turca em processo de intenso crescimento (atingiu cerca de 11% no primeiro trim. deste ano) e as parcerias, comerciais e diplomáticas, com o Ocidente e Oriente, tem demonstrado que talvez, as pretensões do país busca sejam se firmar, na região do Oriente Médio, como uma potência.
Sobre esta notícia, indico o texto 'Estupidez, hipocrisia e a flotilha de Gaza', de Christopher Hitchens, que descreve, segundo a sua opinião, as motivações da ajuda humanitária e o ataque israelense.
Fontes:
http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI153033-15227,00-A+TURQUIA+MAIS+PERTO+DO+ORIENTE.html
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2010/08/100811_frota_general_cp.shtml
http://europa.eu/abc/history/2000_today/index_pt.htm
Acesso em 12 de Agosto.
Loyanne Lima
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