quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Mortes e violações dos direitos humanos no Iraque

A situação no Iraque está cada vez mais crítica. O número de mortes é crescente. Ontem 18 pessoas morreram em atos de violência, entre elas sete civis e dois militares iraquianos em uma operação militar iraquiano-americana contra um dirigente da Al-Qaeda em Fallujah. Além de nove militares iraquianos que ao saírem de licança  foram mortos com a explosão de uma bomba na estrada por onde passavam, transportados por um caminhão militar, no norte do Iraque.

As dificuldades enfrentadas no país foram ainda evidenciadas com as denúncias de violações dos direitos humanos. No início desta semana a Anistia Internacional (AI) divulgou relatório afirmando que muitos detentos no Iraque esperam anos por julgamentos, com pouco acesso às famílias e auxílio legal insuficiente, e nas cadeias, elas sofrem com problemas como torturas e maus-tratos.

De acordo com o relatório, as forças de segurança iraquianas são responsáveis por violações sistemáticas dos direitos humanos dos prisioneiros. A AI considera, ainda, que os Estados Unidos devem assegurar que não haverá maus-tratos depois da transferência dos presos, quando as tropas norte-americanas deixarem o Iraque no próximo ano. Mais tarde, o Iraque o os militares dos Estados Unidos contestaram as conclusões da AI, defendendo-se ao afirmarem que as prisões do país obedecem aos padrões internacionais.

O relatório da Anistia Internacional pode ser acessado aqui.



Priscyla Barcelos.


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