Clérigos iranianos fizeram declarações polêmicas durante esta semana. Os aiatolás Hossein Nouri Hamedani e Naser Makarem Shirazi afirmaram que quem desrespeitar o Alcorão deve ser morto. Segundo estas autoridades, a objeção à jurisprudência islâmica é "obrigatória e necessária e o assassinato das pessoas que cometerem esse ato é compulsório". Ademais, os aiatolás ainda acrescentaram que a resposta ao desrespeito ao livro sagrado do islamismo deve ser tomada após uma consulta a um "juiz religioso".
O aiatolá Ali Khamenei pediu a união do Irã contra o Ocidente. Segundo o líder religioso, seu país deve iniciar uma luta contra a "campanha anti-República Islâmica", o que, para ele, é uma arrogância mundial. Khamenei afirmou que as potências ocidentais sempre buscaram denegrir o Irã através de resoluções da ONU, sanções e apoio a seus opositores. Nesta quarta-feira, 15, Estados Unidos, Reino Unido e França pressionaram a ONU para a realização de um painel para monitorar o cumprimento do Irã às sanções impostas pela organização.
Ana Carolina Bomfim
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