domingo, 3 de outubro de 2010

Mediador ou conselheiro?

Nessa semana o Minstro das Relações Exteriores brasileiro Celso Amorim anunciou que o Brasil está colaborando nas negociações entre Israel e Síria como um mediador não declarado. Disse que seu país está disposto a ajudar no que for necessário para resolver o assunto entre os dois países. 

O Brasil assumiu frente a esse processo para que seja resolvido da melhor e mais pacífica forma. É importante notar que o Brasil não se declarou mediador, assumindo uma postura de forma que não interferisse na causa do problema, mas em sua solução. A um Estado que busca amenizar o conflito entre outros dois é mais indicado, principalmente para que não se envolva no conflito em si, que ele se mantenha em uma posição neutra de forma que seus interesses não se mesclem com os interesses dos conflitados. 

Assumir o papel de mediador pode trazer benefícios, mas conjuntamente malefícios dependendo do resultado e da forma de mediação, e contando ainda com a possibilidade do mediador ser abrangido ao conflito, portanto não se declarar mediador do conflito, mas ainda assim colaborar para sua solução é uma estratégia brasileira para evitar futuros problemas e resolver um presente de forma a manter a amizade com os dois países.

Carolina Moro

Saiba mais:




Nenhum comentário:

Postar um comentário