domingo, 7 de novembro de 2010

Tribunal Especial para o Líbano

No dia 01/10/2010, o atual primeiro-ministro libanês, Saad Hariri, declarou no jornal “The Times” que não crê que a morte do seu pai Rafiq Hariri, o ex-primeiro-ministro do Líbano, tenha associação com o governo da Síria. "A relação com a Síria é importante geográfica e historicamente e eu tenho que me portar como primeiro-ministro e não como Saad Hariri", afirmou Rafiq Hariri.
Devido ao pedido do líder do grupo Hezbollah, Hassan Nasrallah, para que os libaneses boicotassem as investigações do assassinato de Rafiq Hariri realizadas pelo Tribunal Especial para o Líbano da Organização das Nações Unidas, o presidente do Tribunal Especial para o Líbano solicitou, no dia 03/10/2010, que os libaneses dessem uma chance ao tribunal com relação à investigação.
Ainda com relação à investigação do assassinato de Rafiq Hariri, os Estados Unidos ofereceram uma doação de 10 milhões de dólares para o Tribunal Especial para o Líbano no dia 03/10/2010. "Estamos confiantes de que o trabalho do tribunal pode continuar para ajudar a deter uma maior violência e para encerrar uma era trágica de impunidade para os assassinatos políticos no Líbano", afirmou Susan Rice, embaixadora dos Estados Unidos da Organização das Nações Unidas.
Sarah Vasconcelos

Nenhum comentário:

Postar um comentário