Israel tem visto as relações entre Irã, Síria e Hezbollah com muita cautela nos últimos tempos, sendo evidente sua preocupação de que haja uma possível união entre eles para fins bélicos nucleares.
Desde que os três se reuniram para tratar, principalmente, de questões sobre que reações tomar caso ocorra um ataque ou ameaça vinda de Israel, juntamente do depoimento do Ministro da Defesa de Israel Ehud Barack de que se a Síria não assinasse um acordo de paz com Israel haveria uma grande possibilidade de conflito, e com o ataque do avião israelense à um prédio na Síria que, supostamente estaria lidando com atividade nuclear, as relações entre Síria e Israel entraram em um estado em que os dois países estão na tênue linha que separa relações de tolerância e as de conflito direto.
Israel pode estar forçando relações com a Síria com o intuito de tirar um aliado do Irã e evitar o avançamento nuclear nesse país, bem como o Irã pode estar intencionando usar a Síria e Hezbollah para reduzir pressões sobre suas pesquisas nucleares. O que se percebe é que ambos, Israel e Irã pretendem usar a Síria para uma relação de conflito que fique mais favorável para um dos lados. Nesse cenário, mesmo com uma “guerra verbal” ocorrendo, a Síria se mantém com a posição de que não deseja a guerra, mas que ela responderá firmemente a qualquer ataque vindo de Israel à sua soberania.
No momento mesmo com equipamentos bélicos apontados ou para o outro em suas fronteiras, os representantes e negociadores da Síria e de Israel buscam uma solução que não envolva mortes, entrando em contato um com o outro, muitas vezes, por meio de outro país.
Esse frágil tabuleiro pode ser transformado de palavras a atos com o mais simples incidente.
Carolina Moro
Fonte:
Para mais informações sobre as recentes relações entre Síria e Israel:
http://www.middleastpost.com/category/israeli-arab-conflict/
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