Desde 1970 o Brasil e o Iraque têm desfrutado de fortes relações comerciais bilaterais. Tais relações propiciaram um aumento no fluxo comercial entre os países. Por um lado o Brasil importa petróleo iraquiano, e em contrapartida exporta serviços, tecnologia, aviões etc.
Com a imposição do embargo pela ONU em 1991, as relações bilaterais foram suspensas. A criação do programa “Petróleo por Alimentos” permitiu uma retomada parcial das relações, mas apenas quando o embargo acabou foi possível retomar a estreita cooperação e o comércio das décadas anteriores.
Atualmente o fluxo comercial entre Brasil e Iraque é ainda maior, trazendo substanciais dividendos para o Brasil. De janeiro a junho desse ano o mercado iraquiano comprou US$ 344 milhões em produtos brasileiros. E as exportações brasileiras ao Iraque, no primeiro semestre de 2010, foram 44,5% superiores ao mesmo período de 2009.
A presença brasileira no Iraque, e também em outros países do Oriente Médio, é um esforço para alcançar o objetivo de complementação do desenvolvimento econômico pela política externa. Os olhares do Governo brasileiro têm se expandido cada vez mais para áreas anteriormente negligenciadas ou consideradas irrelevantes.
Indico o artigo do Prof. Seme Fares, em que são examinados os aspectos econômicos, políticos e estratégicos do relacionamento Brasil – Iraque. Desde os dois choques do petróleo até a ocupação do Iraque em 2003.
Veja mais dados estatísticas da balança comercial brasileira no site do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
Priscyla Barcelos
Nenhum comentário:
Postar um comentário