Segundo relatório divulgado nesta segunda-feira pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), o Irã avançou em seu programa de enriquecimento de urânio. A produção teria aumentado cerca de 15%, desde maio deste ano. No informe, agência da ONU expressa sua preocupação com a possibilidade de o país desenvolver armas nucleares, já que, enriquecido a 90%, este material é suficiente para produzir duas bombas atômicas.
O relatório ainda acusa o Irã de dificultar as inspeções da AIEA, ocultando informações importantes e impedindo a entrada de agentes no país. O Irã já baniu mais de 40 inspetores nos últimos quatro anos. Na terça-feira, Rússia e China pediram ao governo iraniano que colabore com a AIEA, o que gera mais confiança da comunidade internacional. Contudo, o Irã diz ter o direito de barrar os agentes da ONU, já que muitas informações divulgadas por estes são falsas.
O aumento da atividade nuclear do Irã desafia a resolução da ONU, que penaliza o país por seu programa. Esta semana, a Coréia do Sul aderiu a esta política e anunciou severas restrições à República do Irã. O governo sul-coreano sancionará entidades iranianas e cidadãos do país. Ademais, irá reduzir as garantias comerciais para companhias exportam para o Irã, além de proibir novos contratos de petróleo e gás com o país. Cabe ressaltar que o Irã é o maior parceiro comercial sul-coreano no Oriente Médio.
Clique nos links e saiba mais sobre o programa nuclear do Irã e as e as sanções aplicadas pelo Conselho de Segurança da ONU ao país.
Ainda essa semana...
O Irã suspendeu a condenação de Sakineh por adultério. Porém, a iraniana ainda está sendo condenada por homicídio, o que também pode levar a sua execução.
Ana Carolina Bomfim
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