No início desta semana, um terrorista detonou explosivos na Praça Taksim, Istambul, deixando trinta e dois feridos e expondo a fragilidade de um área que é permanentemente policiada. Enquanto as autoridades turcas suspeitam que os rebeldes turcos e militantes radicais de esquerda sejam os responsáveis pelo atentando, o primeiro ministro-turco, Erdogan, levantou as suspeitas contra grupos estrangeiros em suas declarações. "Alguns países não temem apoiar o terrorismo aberta ou indiretamente", disse o ministro, sem especificar às quais países estava se referindo.
O ministro não quis falar abertamente, o jeito então é especular. Meu palpite vai para Israel, por causa de alguns motivos, que ficaram mais evidentes depois de um acontecimento recente, envolvendo um navio, um helicóptero e alguns ativistas, próximos ao litoral israelense, e o seu?
Também nos últimos dias foi reinstaurada a proibição de acesso ao YouTube na Turquia, que havia sido liberado a pouco tempo. O acesso esta bloqueado desde maio de 2008, quando usuários teriam colocado vídeos ofensivos ao fundador da República Turca, Mustafa Kemal Ataruk. Um tribunal já tentou revogar a decisão, para evitar mais críticas às leis restritivas sobre internet na Turquia, mas outro tribunal estabeleceu a proibição, e justificou a decisão afirmando que, desta vez, não se tratava de vídeos ofensivos ao país mas de uma invasão à privacidade do ex-líder da oposição.
Loyanne Lima.
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