O governo dos Estados Unidos da América (EUA) anunciou oficialmente, no dia 1º de setembro, o fim das operações de combate no Iraque. Assista ao discurso do Presidente Barack Obama à respeito.
As opiniões dividem-se entre aqueles que comemoram a definitiva saída das tropas americanas, e aqueles que consideram a retirada prematura, dada à instabilidade política do país.
O presidente Obama afirma que os Estados Unidos cumpriram com suas responsabilidades, e que agora resta aos iraquianos encerrarem os impasses políticos e estabelecerem um novo governo de solidez. Alguns acreditam que de agora em diante o papel dos EUA no Iraque será mais diplomático na medida em que a missão militar perde tamanho.
Segundo análise da situação, os EUA deixaram os iraquianos temerosos de mais violência e se retiraram com uma imagem enfraquecida, precisando trabalhar duro para provar ao mundo de que são fortes novamente.
Quase seis meses depois das eleições iraquianas de março, o Iraque ainda enfrenta um impasse entre os grupos sunitas, xiitas e curdos para a formação de um governo de coalizão. Os fatos são que: milhares de dólares já foram gastos em tentativas de reconstrução do país que, segundo a ONU, tem 23% da população vivendo abaixo da linha da pobreza (menos de US$ 2,2 por dia); o Iraque é responsável por quase a metade dos refugiados do mundo sob proteção do ACNUR; e nos 7 anos da guerra morreram entre 97 mil a mais de 106 mil civis iraquianos, de acordo com a ONG Iraq Body Count.
Priscyla Barcelos.
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