O jornal iraniano Kayhan, controlado pelo governo do país, fez declarações insultantes contra a primeira dama da França, Carla Bruni. O jornal chamou a esposa de Nicolas Sarkozy e outras personalidas francesas de prostitutas e imorais. Após a França repudiar os artigos, o jornal voltou a falar no assunto, acrescentando informações sobre supostos "relacionamentos ilícitos de Carla Bruni com várias pessoas".
As criticas foram respostas à defesa pública que Bruni fez a favor de Sakineh, iraniana condenada a morte por adultério e assassinato no Irã (leia o úlimo post sobre o Irã). Em uma carta aberta, a primeira dama pediu o fim da punição por apedreijamento no país. Carla ainda afirma que seu marido e a França não irão desisir do caso.
O ministério das Relações Exteriores do Irã diz não estar de acordo com as críticas da imprensa, principalmente pelo uso de insultos. O governo do Irã negou estar envolvido no caso e pediu mais cautela no uso da linguagem ao jornal.
Ainda esta semana...
O Japão aprovou as sanções econômicas da ONU contra o Irã, além de proibir a entrada de iranianos no país.
O presidente Mahmoud Ahmadinejad fez declarações polêmicas sobre a questão Palestina x Israel. Além de afirmar que as negociações entre os dois países são fúteis e condenadas ao fracasso, Ahmadinejad ainda se posicionou a favor da luta armada palestina, incentivando-os a resistirem à ocupação israelense.
Ana Carolina Bomfim
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