No último post sobre o Iraque informamos que o site Wikileaks divulgaria informações de documentos outrora confidenciais acerca da Guerra no Iraque. Após este vazamento de documentos um grupo de advogados britânicos anunciou forçar uma investigação pública no Reino Unido sobre o assassinato de civis durante a ocupação do país asiático. Phil Shiner, advogado britânico especializado em direitos humanos, também questionará seu governo por não por fim aos abusos e torturas de presos pelas forças iraquianas. Tal situação demonstra claramente o aumento do poder nas mãos da sociedade civil, capaz de pressionar Estados soberanos. Isto se dá nesta era globalizada em razão do acesso a informação que é facilitado pela internet.
Segundo os documentos publicados pela Wikileaks, entre 2004 e 2009 houve mais de 109 mil mortes violentas no Iraque, que incluem 66.081 civis, 23.984 classificados como "inimigos" e 15.196 membros das Forças de Segurança iraquianas. Completam o número 3.771 mortes de soldados americanos e de outros países da coalizão. Os dados e informações que eram sigilosos agora estão ao alcance da população comum. Os incidentes divulgados pelo Wikileaks são sempre comprometedores para os EUA, e constituem 'arma' contra este país quando é utilizado para constrangê-lo perante a sociedade internacional e pressiona-lo à reparação do Iraque.
Veja os documentos no Wikileaks: Iraq War Diaries
Priscyla Barcelos.
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